quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Carta de Amor de Fernando Pessoa a Ophélia Queirós


   Para me mostrar o seu desprezo, ou pelo menos, a sua indiferença real, não era preciso o disfarce transparente de um discurso tão comprido, nem da serie de « razões » tão pouco sinceras como convincentes, que me escreveu. Bastava dizer-m'o. Assim, entendo da mesma maneira, mas doe-me mais.
    Se prefere a mim o rapaz que namora, e de quem naturalmente gosta muito, como lhe posso eu levar isso a mal? A Opheliazinha pode preferir quem quiser: não tem obrigação - creio eu - de amar-me, nem, realmente necessidade (a não ser que queira divertir-se) de fingir que me ama.
    Quem ama verdadeiramente não escreve cartas que parecem requerimentos de advogado. O amor não estuda tanto as cousas, nem trata os outros como réus que é preciso « entalar » .
    Porque não é franca comigo? Que empenho tem em fazer sofrer quem não lhe fez mal - nem a si, nem a ninguém-, e quem tem por peso e dor bastante a própria vida isolada e triste, e não precisa de que lh'a venham acrescentar creando-lhe esperanças falsas, mostrando-lhe afeições fingidas e isto sem que se perceba com que interesse, mesmo de divertimento, ou com que proveito, mesmo de troça.
    Reconheço que tudo isto é cômico, e que a parte mais cômica d'isto tudo sou eu.
    Eu-proprio acharia graça, se não a amasse tanto, e se tivesse tempo para pensar em outra cousa que não fosse não fosse no sofrimento que tem prazer em causar-me sem que eu, a não ser por amá-la, o tenha merecido, e creio bem que amá-la não é razão bastante para o merecer. Enfim…
    Ahi fica o documento escritoque me pede. Reconhece a minha assinatura o tabelião Eugenio Silva.

Fernando

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Página de Diario

Portimão                                                                                                                                     6/10/2011

Hoje acordei, um pouco atrasado para a escola eram 7:15h da manha, comi, tomei banho e vesti-me num piscar de olhos. Saí de casa para ir apanhar o autocarro onde me levou até à escola.
Cheguei a escola e deparei-me com música e outras coisas, hoje é a festa das listas.
Ao 12:00h fui almoçar com os meus amigos, depois fui ás aulas restantes. Às 16:00h fui de novo para casa também de autocarro, chegando a casa, lanchei , fui para o computador , mais á noite jantei e as 23:30h fui-me deitar pois amanha é um novo dia e a rotina repete-se. 

Os meus anseios profissionais

Pensando no futuro, depois de terminar este curso que inclui 3 anos, gostaria de ir para uma universidade em Portugal sobre assuntos de multimédia e coisas assim, onde pudesse prosseguir com os estudos e depois fazer uma especialização em animação 3D.
Eu escolhi este curso por ser um pouco mais prático e técnico e por outros motivos.
Apesar de já saber que quero prosseguir estudos ainda não sei bem o quero seguir a nível profissional, pois multimédia engloba várias saídas e quase todas elas podem ser rentáveis  se a pessoa for boa no que faz.
Esta foi a minha pequena reflexão sobre os meus anseios profissionais.